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Como implementar um Programa de Segurança Rodoviária – diagnóstico de sinistralidade

diagnóstico de sinistralidade

Vamos ver agora mais um pequeno passo para a implementação de um Programa de Segurança Rodoviária na sua empresa.

E hoje o tema é o diagnóstico da sinistralidade na nossa frota.

Em primeiro lugar, temos que conhecer em detalhe como é construída a informação que temos. Como é feita a primeira recolha dos acidentes rodoviários, quem faz a consolidação e o tratamento. Normalmente, existem origens diferentes para acidentes diferentes, (os que envolvem danos materiais e outros que abrangem os danos pessoais, são um exemplo). Se há frota locada também há informação com origem nas locadoras.

 

1 – Numa fase inicial vamos detectar problemas

Informação incompleta ou inexistente. Por isso, uma medida que se impõe de imediato é corrigir todas as falhas e garantir a qualidade da informação sobre os sinistros. Como em toda a atividade, a informação é essencial.

 

2 – Na fase seguinte é importante caracterizar os acidentes

Como acontecem, com que tipo de veículo, que tipo de profissional, em quais áreas? Esta análise é fundamental para a definição de todas as medidas que serão necessárias implementar. Todas as variáveis importantes devem ser consideradas e pode acontecer que seja necessário rever o modo de coleta da informação.

 

3 – A seguir é importante definir alguns indicadores chave

Indicadores que permitam a comparação entre segmentos de frota. É necessário relacionar o número de acidentes com a quilometragem rodada e ter indicadores por segmentos específicos (exemplos, tipo de veículo, serviço, profissionais e até mesmo por trabalhador).

 

4 – A seguir a parte mais interessante: analisar toda essa informação.

Vamos descobrir que certos tipos de profissionais têm mais acidentes (normalmente os contratados por prazos curtos) e que determinados serviços e veículos também concentram mais acidentes, (essa tendência se estende até mesmo para um recorte de condutores).

Antes de pensar nas ações é importante ainda pensar no que devíamos ter feito e não fizemos. Oferecemos a formação para um determinado veículo novo? Preparamos os novos trabalhadores devidamente? Faça a você mesmo essa pergunta.

 

5 – E a seguir é definir as ações necessárias

Em um próximo post, vamos discutir o que pode ser implementado após a leitura desse diagnóstico. 

 

José Fernando Guilherme

José Fernando Guilherme

Segurança Rodoviária e Eficiência Energética, CTT Correios de Portugal