
Calcular o TCM (total cost of mobility), um detalhe pequeno, mas que pode fazer a diferença no seu controle financeiro
Você, gestor (a) de frotas, já deve ter cogitado uma terceirização dos seus veículos, ou até mesmo a desmobilização de alguns carros, não é mesmo? Afinal, a redução de custos é uma constante de qualquer operação, e é de praxe que um bom gestor esteja atento às formas de aliviar o orçamento.
Mas para além da questão dos custos, será que a posse dos carros condiz mesmo com os serviços que sua empresa oferece, ou com a demanda de uso que seus colaboradores têm em suas rotinas?
É sob essa premissa que trazemos para nosso blog uma abordagem diferente do TCO (total cost of ownership) de frota – nossa querida sigla gringa para Custo Total de Propriedade.
O custo total de mobilidade (TCM – total cost of mobility), calcula o quanto a mobilidade, enquanto serviço utilizado pelos colaboradores, impacta nos gastos da empresa.
Vejamos um exemplo:
IPVA, licenciamento, seguro, enfim, todos esses são custos operacionais quando se trata dos carros que são propriedade da empresa, certo?
No caso do licenciamento e do IPVA, são custos com a documentação e tributos.
Os consertos e vistorias na parte mecânica entram em manutenção, e por aí vai.
Agora vamos supor um cenário em que você constate uma despesa média de R$ 300,00 ao mês, com viagem de aplicativo no seu time de vendas, por exemplo. Em qual das possíveis categorias de TCO você encaixaria esse gasto?
Parece um pouco sem sentido, certo?
É por conta desse tipo de inadequação na hora de categorizar despesas que algumas empresas optam por fazer o cálculo segundo a lógica dos serviços de mobilidade utilizados, ao invés da propriedade do veículo.
É claro que isso vai depender muito de como as coisas funcionam em cada operação, mas se os serviços de mobilidade como carros por aplicativo e translado entre aeroportos são uma realidade muito frequente nos seus números, pode ser que faça mais sentido se pautar por essa forma.
Atacando a ociosidade
A escolha por serviços de mobilidade (e a até mesmo desmobilização de parte da frota, por consequência) geralmente está associada a um corte de gastos.
Mas às vezes, a iniciativa de optar por esses serviços pode vir mais em função de uma grande ociosidade, e acabar calhando também na parte financeira.
Tivemos também um bate papo no De Gestor Para Gestor sobre o TCM
Apoio interno é essencial
Assim como em qualquer projeto, é importante engajar pessoas-chave dentro de sua empresa para angariar apoio a sua iniciativa. Se a sua ideia for propor essa troca por conta da ociosidade, é importante que você comunique as principais pessoas afetadas por essa mudança. Outro ponto que merece nota, é deixar claro que isso ajudará nas despesas, e que esse valor salvo pode ser revertido em outros benefícios.
Tendência em mobilidade urbana
Assim logo de cara, a ideia pode não parecer grande coisa, mas você se lembra de quando os patins elétricos foram uma febre nas cidades?
Mesmo que momentâneo, o fenômeno dos patins nos deixou um ensinamento: a mobilidade urbana está mudando e, com isso, novas tendências e soluções de deslocamento surgem cada vez mais.
Pode ser que amanhã ou depois, o aluguel de bicicletas ou de outros meios de transporte represente um valor considerável em seus centros de custo.
Enquanto essa mudança acontece, acompanhamos de perto as inclinações do mundo da mobilidade corporativa e as principais novidades da gestão de frotas
Esperamos que esse artigo tenha te ajudado a entender o que é o TCM e como uma pequena mudança no ponto de vista pode gerar impactos positivos para o seu controle.