Entenda como indicadores são fundamentais para um bom desempenho da frota

“Se você não pode medir, não pode gerenciar”, já dizia o pai da administração moderna, Peter Drucker. Não é à toa que bons gestores atuam de forma estratégica, sempre buscando por dados para melhorar o potencial da frota. Mas são tantas siglas, tantos dados. Por onde começar? Para te ajudar nessa tarefa, vamos mostrar na prática como o TCO e o ROI são muito importantes para a gestão.
Gestão de Frotas e Indicadores
Gerenciar uma frota não é muito diferente do que administrar uma casa. É um trabalho que envolve conhecer e entender todos os gastos, propor mudanças para economizar e cuidar com carinho das vidas ali presentes. Por exemplo, você não aguenta mais lidar com o valor alto das contas de luz. Pediu para o pessoal economizar energia, apagar as luzes quando não estiverem no cômodo e etc. Eis que então surge uma ideia: instalar um painel solar. Para isso, você pesquisou e viu que o preço não é lá muito atrativo. Estudando um pouco mais, você percebeu que em menos de um ano, o valor seria abatido pela redução drástica do valor da tarifa de energia. Depois que o painel é pago, você consegue economizar 200 reais por mês e, finalmente, vai conseguir fazer aquela reforma na sua cozinha. Valeu a pena o investimento, não é?
Essa situação também acontece na gestão de frotas. Optar por veículos mais econômicos, implementar a telemetria ou optar por cartões combustíveis podem parecer, a princípio, um custo alto. Mas, depois da adoção desses recursos, os gestores conseguem ter cada vez mais indicadores importantes da operação (os KPI’s) e, assim, gerenciar da melhor forma.
TCO & ROI: o que são?
TCO significa Custo Total da Propriedade e é um dos principais indicadores-chave para uma gestão. No cálculo do TCO, todo gestor precisa levar em consideração os custos diretos, que se referem ao valor de compra e da manutenção do veículo, por exemplo. Mas além desses custos óbvios, também é necessário olhar com atenção para os custos indiretos, que envolvem o valor do seguro, de operação e até mesmo de desmobilização (entre outros fatores).
Mas, o cálculo do TCO não leva em consideração os benefícios gerados pelo produto; a economia de R$ 200 mensais na tarifa de energia da hipótese levantada no começo do texto, por exemplo. Por isso, os gestores precisam analisar o ROI, que é o retorno sobre o investimento. O cálculo do ROI leva em consideração o retorno de vendas, a melhora da capacidade operacional, segurança entre outros benefícios adquiridos com o investimento.
É importante ressaltar que um TCO mais baixo não significa um ROI mais alto. Os dois não podem ser considerados inversamente proporcionais porque, às vezes, o barato pode sair caro. Afinal, se você comprar um carro de menor valor pode ser que ele acabe saindo caro pelo alto custo de manutenção e, assim, não terá um bom retorno.
Sim, o assunto é complexo. É preciso muita atenção e muito estudo para atuar de forma estratégica e apresentar bons resultados para a frota. O Programa de Gestores de Frota (PGF) primeiro curso técnico para profissionais frotistas do Brasil, tem um módulo completo de conteúdo especializado e vários exercícios para você entender na prática como essas siglas funcionam.
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